sexta-feira, 17 de maio de 2013

Utilidades do Sistema Drywall


Utilidades do Sistema Drywall
  • Forros;
  • Revestimentos;
  • Paredes internas (“drywall”).
Forro:
Forro fixo : É usado para a cobertura de grandes vãos quando se necessita da obtenção de muitas aberturas para colocação de luminárias, difusores ou sprinklers. Também possui características de isolante acústico pela perfeita vedação que possui, podendo ser acentuada com a sobreposição de mais placas ou o uso de mantas isolantes, como lã de vidro ou de rocha. O acabamento de superfície é perfeitamente uniforme e homogêneo. A colocação é possível pela instalação de cabos metálicos presos ao teto, seja laje ou estrutura de telhado, que seguram canaletas metálicas afastadas entre si 60 cm, dispostas longitudinalmente, onde são fixadas as placas dispondo-as uma encostada na outra.


 O encontro com a parede se dá pela colocação de cantoneiras metálicas onde são apoiadas as canaletas, resistindo a esforços horizontais. As junções das chapas são cobertas com fita de papel Kraft e gesso, dando a esperada vedação, podendo melhorar o acabamento se aplicada massa corrida. Esse método possibilita a obtenção de forros arredondados caso encomende-se placas com essas características.

Forro removível: Esse sistema é caracterizado pela possibilidade de remoção das placas, sendo indicado para ambientes que precisam de constantes inspeções as instalações elétricas, de ar condicionado, sprinklers e som estabelecidas acima do forro. Também é apoiado em perfis metálicos que formam uma estrutura que lembra uma grelha presa por cabos no teto, onde são apoiadas as placas por encaixe nos espaços vazios da grelha, possuindo também cantoneiras que também funcionam como encaixes vedando o encosto com a parede.

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Aplicações em paredes Verticais:

Fixada em canaletas: Perfis de aço galvanizado são fixados na parede entre 40 a 48 cm. e sobre eles são aparafusadas as placas de gesso acartonado que podem apresentar diferentes opções caso sejam ambientes úmidos ou propícios a incêndio. Dessa maneira também cria a possibilidade de melhorar o isolamento acústico e térmico com o preenchimento do espaço vazio entre a placa e a parede com isolantes como as lãs de vidro e de rocha, além de que esses espaços também podem ser usados para a instalação de sistemas elétricos, hidráulicos, calefação, etc.


Paredes internas: O sistema criado para o uso do gesso acartonado como divisória em ambientes internos se constitui em uma estrutura interna sem função estrutural, que pode ser metálica (predominante) ou de madeira (com devido tratamento contra pragas), envolvida pelas placas em ambos os lados, as quais recebendo o devido tratamento de junta invisível, que apaga a demarcação de encosto entre as placas pelo mesmo sistema do forro fixo, torna-se uma superfície lisa e homogênea que pode receber as mais diversas aplicações, desde a simples pintura até revestimentos cerâmicos. É aconselhável para ambientes amplos, onde as paredes externas, o chão e o forro já estejam prontos, mas necessita-se uma maior segregação do mesmo, com possibilidade de redisposição, o que dá ao espaço bastante flexibilidade no desempenho de sua função. A estrutura interna é composta por guias em forma de “U” fixadas no chão e no forro, onde são dispostos montantes verticais a cada 60 cm. da altura do pé direito, onde são fixas as placas de 1,2m. de largura. Esses montantes possuem buracos por onde devem passar as instalações elétricas, hidráulicas, etc.

Vantagens e desvantagens:

Como material de construção, o gesso acartonado adquiri vantagens generalizadas dos materiais rochosos por ser constituído de gesso, como a resistência a impactos, imunidade à proliferação de fungos e bactérias, estabilidade, bom isolamento térmico-acústico e sem dúvida a resistência ao fogo,
 Mas sem dúvida, as principais vantagens do gesso acartonado, falando mais especificamente da sua mais nova aplicação, como parede (”drywall”), são inúmeras e pertinentes aos aspectos que envolvem o geral da obra e do projeto. A produção, por ser feita em escala industrial, e a instalação, por ser feita a seco, permite a redução de desperdícios com menor acúmulo de entulho, perfeitos acabamentos e alta velocidade de execução, diminuindo contratempos no andamento da obra e gasto de mão-de-obra, isso contraposto pelo fato de exigir mão-de-obra especializada para a instalação, o que é caro. O sistema é adaptável a qualquer sistema construtivo, seja aço, concreto, madeira, etc. Por envolver menos acúmulo de massa e redução da espessura pelos vazios que se formam entre as placas, ocorre um ganho de área considerável nos ambientes e uma redução expressiva da carga aplicada sobre a estrutura do edifício, causando menores dimensionamentos de lajes, vigas, pilares e fundações, reduzindo entre 10 a 15% suas dimensões.Mas, perante o mar de vantagens, surge uma questão que, caso seja comprovada, pode fazer esse mar secar, para as condições de Brasil. Pelo sistema criar espaços vazios entre as placas, surge aí um excelente espaço para a procriação de pragas, as mais diversas possíveis, como formigas, cupins, também atraídos pela celulose do papel cartão, baratas, aranhas, ratos, etc., dando-lhes as condições ideais para se desenvolverem e “invadirem” os abrigos humanos, espalhando as mais danosas doenças e prejuízos associados a cada um. Isso se agrava pela situação brasileira de país tropical, muito propício ao crescimento e expansão das pragas, muito diferente dos países do hemisfério norte, que anualmente os invernos rigorosos dizimam grande parte das populações de pragas, além de possuírem avançados sistemas de controle de pragas. Por mais que o sistema garanta perfeitas vedações, é impossível garantir a inexistência de acessos a esses animais aos compartimentos que lhe servirão de perfeito abrigo.

Tratamentos térmicos e acústicos:

O gesso em si, já é bastante usado com a finalidade de se obter tratamento acústico em muitos ambientes, como cinemas, onde chega-se a usar até três placas de cobertura das paredes, dando um ótimo isolamento comparado a uma parede de alvenaria com tijolos deitados. Já o isolamento térmico do sistema composto por gesso acartonado, não vem a ser tão satisfatório.
Para tanto, vem se adaptando ao sistema o uso de recursos existentes no mercado que respondem muito bem aos dois quesitos, térmico e acústico. Trata-se das lãs minerais, de vidro e de rocha, que quando bem associadas às paredes ou revestimentos de gesso acartonado, preenchendo os espaços vazios, ou quando dispostas sobre os forros, somam ao isolamento acústico do gesso e isolam termicamente muito bem os ambientes por elas composto. Acusticamente, uma parede de “drywall” composta por duas placas de gesso em ambos os lados mais lã de vidro em seu interior, obtendo a espessura de 16 cm., é comparada a uma parede de concreto maciço de 18 cm. que pelo aspecto peso é bastante inviável, chegando a pesar 414 kg/m², enquanto a de gesso pesa 40 kg/m².
Além dos isolamentos térmico e acústico, o sistema também apresenta a possibilidade de gerar isolamento radioativo para salas de hospitais onde serão instalados aparelhos de raios-X, através da introdução de chapas de chumbo no espaço vazio entre as placas
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Bibliografia; http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2005-1/gesso/drywall.html

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